O PROBLEMA DA ANSIEDADE
Sentir ansiedade num determinado momento da vida pode e deve ser considerado normal. É uma resposta do organismo face ao futuro, que nos pode ajudar a lidar melhor com uma determinada situação, como por exemplo, o primeiro dia de aulas, uma entrevista de trabalho, ou outra situação de avaliação, etc.
A ansiedade enquanto problema, está relacionada com o tempo de duração dos sintomas e com a sua intensidade. Estima-se que as Perturbações de Ansiedade sejam as mais prevalentes de todas as perturbações do foro da saúde mental, afetando cerca de 20% das pessoas várias vezes ao longo da vida. Estes problemas conferem uma significativa perda da qualidade de vida, desde logo porque afetam diretamente a vida afetiva, emocional e cognitiva das pessoas, que experienciam comportamentalmente dificuldades no desempenho académico, profissional, familiar e social. Por vezes, os sintomas são tão intensos que levam a uma grande dificuldade no seu controlo, fazendo com que as pessoas, sejam crianças ou adultos, evitem determinados espaços e ambientes e aumentem o seu grau de disfuncionalidade.
Os sintomas mais comuns de ansiedade são:
– Sensação de tensão e incapacidade de relaxar num ou em determinados contextos;
– Irritabilidade;
– Fadiga;
– Dificuldades em adormecer, ou generalizadamente no sono;
– Dificuldades em manter a concentração;
– Dificuldades na memória;
– Dores ou rigidez muscular;
– Dor no peito;
– Aumento do batimento cardíaco;
– Taquicardia, palpitações e sensação de desmaio;
– Dificuldades gastrointestinais.
Quando deve procurar ajuda
Um dos segredos para o sucesso no tratamento dos problemas associados à ansiedade é a não progressão destes mesmos problemas por longos períodos de tempo. Quando sentir dificuldades num determinado contexto ou situação de vida, a um ponto que se sinta limitado ou com perda da qualidade de vida, a ajuda profissional adequada é importante.
Tratamento da ansiedade
A ansiedade é um dos problemas mais frequentes na área da saúde mental, e existem hoje várias alternativas que podem levar à resolução do problema. Estas alternativas podem ser do foro psicológico e/ou médico, podendo ser combinadas com neuroterapia.
Dependendo de cada caso, mediante as características individuais de cada um, deve ser realizado um diagnóstico preciso, que leve à indicação terapêutica mais adequada, que pode, ou não congregar várias metodologias.